Os acontecimentos do dia 7 de abril, a tragédia de Realengo, me chocaram como mãe, professora e como ser humano. Impossível não se abalar com tamanha brutalidade e tristeza. Acredito que esta tragédia seja um caso isolado e peculiar, nada relacionado com o Rio de Janeiro como cidade violenta. Poderia ter acontecido em qualquer cidade brasileira, grande, pequena, violenta ou pacata.
O diretor da escola, Luiz Marduk, comenta que o atirador era um aluno normal, "um aluno invisível". Quando um aluno torna-se "invisível" dentro de uma instituição educacional, uma escola, onde o aluno deve ser o centro das atenções?
Este cometário me fez refletir, dentro deste contexto. O quanto realmente as escolas se importam, acompanham, auxiliam e interferem na vida de seus alunos? Percebemo-os de verdade?
Não podemos (infelizmente) voltar no tempo e desfazer esta tragédia, obra de uma mente perturbada e desajustada, doente.
Acho que hoje só podemos orar e refletir.
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